BCG
A BCG é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose, assim como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. O esquema de vacinação com a vacina BCG corresponde à dose única por via intradérmica o mais precocemente possível, em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2.000 g. Na suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacinação poderá ser postergada ou contraindicada. A revacinação com BCG não é recomendada mesmo para crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal, pela ausência de evidências de que a repetição traga benefício adicional.
Quem deve ser vacinado?
Crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
Quem não deve ser vacinado?
- Crianças prematuras com menos de 2kg;
- Pessoas imunodeprimidas ou recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar imuno depressão.
Efeitos adversos mais comuns
Ocorrência de nódulo (caroço) no local, que evolui para uma pústula (ferida com pus), e em seguida uma úlcera (ferida aberta). Entre a 6ª e 12ª semana, forma-se uma crosta (ferida com casca em processo de cicatrização).
MAIS INFORMAÇÕES
- Esta vacina deve ser administrada a partir do nascimento por via intradérmica e a criança precisa ter pelo menos dois quilos. A vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) é composta por cepas do Mycobacterium bovis atenuadas. A subcepa utilizada no Brasil é a Moureau-Rio de Janeiro, mantida sob sistema de lote-semente no Status Serum Institut de Copenhagen, na Dinamarca. Esta vacina é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea). Sua administração deve ser adiada quando a criança apresentar peso inferior a 2 kg, devido à escassez do tecido cutâneo (panículo adiposo), e quando apresentar lesões graves de pele.
- O esquema de vacinação com a vacina BCG corresponde à dose única por via intradérmica o mais precocemente possível. Na rotina, a vacina pode ser administrada em crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias. O BCG apresenta como efeito adverso, a ocorrência de nódulo (caroço) no local 3 a 4 semanas após a aplicação; entre a 4º e a 5º semana, o nódulo evolui para uma pústula (ferida com pus); em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de diâmetro; e entre a 6º a 12º semana, forma-se uma crosta (ferida com casca em processo de cicatrização). Dentre os cuidados com a lesão recomenda-se: – não cubrir a úlcera que resulta da evolução normal da lesão vacinal; – não fazer uso de compressas; – o local deve ser sempre limpo; – não é necessário colocar qualquer medicamento nem realizar curativo.